segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Evangelho Mt 14,22-36

Depois que a multidão comera até saciar-se,  Jesus mandou que os discípulos entrassem na barco e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: 'É um fantasma'. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: 'Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!' Então Pedro lhe disse: 'Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.' E Jesus respondeu: 'Vem!' Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: 'Senhor, salva-me!' Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: 'Homem fraco na fé, por que duvidaste?' Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: 'Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!' Após a travessia desembarcaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar, reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

Palavra da Salvação.
Glória Vós, Senhor. 

Um comentário:


  1. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus. (Mt 4,4).

    Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. (Mt 14,15).

    Os caminhos da libertação muitas vezes, exigem renúncias e sacrifícios, mas nunca é licito nos resignar diante da fome. A justiça produz o banquete da vida.

    Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Cristo um bom dia para todas as famílias e que esta semana que se inicia possa ser de paz, saúde e que a graça de Deus encha todos os corações de alegria e de amor.

    A comida é necessidade básica do ser humano. Mesmo assim, ainda há muitas pessoas que não têm pão para uma vida digna. Jesus nos dá exemplo de partilha e de solidariedade para com o povo que passa fome. (Liturgia diária).

    O Capitulo 14 de Mateus inicia-se com a morte de João Batista o precursor e com a noticia de sua morte Jesus parte numa barca para um lugar deserto e distante para fazer suas orações e reflexões, mais mesmo assim as pessoas souberam e foram atrás de Jesus, e ele com a sua misericórdia atendeu a todos os curando e ensinando sobre o caminho de seu Pai.

    O interessante é que Jesus se retirou mais não se esqueceu do povo que necessitava de ajuda e de acolhida, pois muitos estavam doentes e com fome, embora o povo não compreenda, ele ama a todos e atende as suas necessidades. Lembram-se da saída do Egito: lá o povo deixara o país da escravidão para a terra da liberdade; e no evangelho de hoje o povo deixa a sociedade governada pelos poderosos e vai atrás de Jesus. Com certeza chega à tardinha e já quase noite a fome bate naqueles que vieram de longe.

    E então vemos o dialogo entre Jesus e seus discípulos o povo está com fome, então Vocês mesmos dão de comer a eles e os discípulos disseram temos aqui somente cinco e pães e dois peixes, Jesus mandou que todos sentassem na grama pediu ao Pai que todos abrissem o coração da partilha e que a fome de todos fossem saciadas. E vemos que a partilha foi feita, aqueles que tinham colocaram a disposição de todos e os que não tinham comeram também e saíram a fome da mesma forma.

    Eis o grande milagre da vida. Deus dá em abundância para todos. Basta que saibamos colher o que Deus nos dar e reparti-lo entre todos. Quando aqui falamos colher os dons de Deus estão falando daquilo que o próprio homem plantou e com o seu suor colhe porque foram eles que plantaram e produziram e agora partilham do alimento que Deus os concedeu a terra para plantar. Basta que saibamos colher o dá para todos ficarem satisfeitos e ainda sobrar para os que vêm depois de nós. O grande milagre não é multiplicar os pães e os peixes, mas repartir o pãozinho e o peixinho que cada um tem entre todos os outros.

    Pedimos a intercessão da Santíssima virgem Maria para que rogue a seu filho, para que todos que tem fome sejam saciados e que console aos tristes e desanimados. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.

    Ano da fé papa Bento XVI – CIC § 2559 - A oração como dom de Deus.
    “A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes.” De onde falamos nós ao rezar? Das alturas de nosso orgulho e vontade própria, ou das “profundezas” (Sl 130,14) de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado. A humildade é o fundamento da oração. “Não sabemos o que pedir como convém (Rm 8,26)”. A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus.

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