segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Evangelho (Mc 2,18-22)

Naquele tempo, os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: “Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?” Jesus respondeu: “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos”.

Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

2 comentários:

  1. Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar (Mc 2,20)

    A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus. (Sl 49)

    Busco encontrar em mim mesmo o grande amor de Deus. Espero ter esta graça sempre. ers.

    Caríssimos e amados irmãos e irmãs em Cristo um bom dia, desejamos a todos uma semana com muitas benção de Deus e que a paz reine em seus lares e que a família continue unida e que juntos possam celebrar a palavra de Deus com sabedoria e discernimento.

    Sobre o jejum. De um banquete passamos para o jejum. Os adversários são agora os discípulos de João e os fariseus. Embora a lei exigisse um dia de jejum anual (Lv 16,29), a ansiedade de perfeição dos fariseus levou-os a jejuar duas vezes por semana (Lc 18,12). Jesus não nega o jejum; só que não é preciso pratica-lo quando estamos de maneira festiva celebrando um novo pacto de amor, uma nova aliança entre Jesus (noivo) e seu povo (cf. Jo 3,29; cor 11,2; Ef 5,32; Ap 19,7; 21,2). No At é comum a apresentação de Deus como esposo de Israel (Os 2,19; Is 54,4-8; 62 4s; Ez 17,7-63). Quando o noivo for assinado por aqueles que não suportam a alegria de sua Boa-nova, então poderão jejuar. O projeto de Jesus, que procura transformar a consciência do povo a partir do amor, não se enquadra com o modelo religioso e politico dominante de Israel. (Preambulo da Bíblia sagrada).

    Com certeza a novidade de Jesus provoca ruptura. Vemos novamente os doutores da Lei e os fariseus questionarem e perguntarem a Jesus se é certo os seus discípulos não jejuarem. A resposta de Jesus é simples e objetiva, como pode numa festa de casamento os convidados do noivo jejuarem? Claro que que não pode jejuar pois o noivo está presente no meio dos convidado é uma celebração festiva.

    Vemos as duas parábolas, da roupa nova e do vinho novo, salientam a novidade radical que Jesus trouxe para todos. Esta novidade não cabe dentro de esquemas, sistemas e estruturas velhas. Para que estragar uma roupa nova, tirando-lhe um pedaço para consertar uma roupa velha? Para que perder o vinho novo colocando-o em barris velhos? Sabemos que a novidade do Evangelho não condiz com as coisas velhas, até mesmo com as coisas religiosas antigas. Dessa forma, Jesus justifica a atitude dos seus discípulos e, ainda por cima, deixa uma palavra bem irônica: Ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo, porque diz: o velho é melhor. Pois é.

    Então o evangelho nos mostra que muitas vezes nos acomodamos aos velhos costumes, e não queremos mudanças. Costumamos parar no meio da caminhada e na estrada da vida e ficamos a criticar e ver o erro dos outro isso com referencias aos que realmente seguem em frente observando e vivenciando a palavra de Deus colocando-os em praticas. Então caríssimos irmãos e irmãs em Cristo têm tudo para jejuarmos diariamente se nós buscarmos a conversão diariamente então esse é o maior jejum, o tempo é esse Jesus está no meio de nós e nos amam de verdade. Maria Santíssima esteja sempre conosco para vivenciarmos com sabedoria a palavra do seu filho Jesus. Louvado seja nosso Senhor Jesus, para sempre seja louvado.

    A graça
    Nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é o favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder a seu convite: tornar-nos filhos de Deus, filhos adotivos, participantes da natureza divina, da Vida Eterna. (CIC § 1996)


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